Alunos de Cristo

REV. CARLOS ALBERTO HENRIQUE
Este é um programa que visa à Evangelização dos alunos em escolas, bem como nos mais variados ambientes educacionais, fazendo uso, para isso, do potencial dos adolescentes, através de dinâmicas interativas e contextualizadas.

Conversas

Definição do Programa

Este é um programa que visa à Evangelização dos alunos em escolas, bem como nos mais variados ambientes educacionais, fazendo uso, para isso, do potencial dos adolescentes, através de dinâmicas interativas e contextualizadas.

Para a execução do programa, será possível que os participantes levem o trabalho evangelístico para dentro de suas escolas (ou qualquer outro ambiente educacional), aproximando assim a UPA como um todo de novas realidades e perspectivas de pregação, organização e ministração da Palavra de Deus.

Dentro desta perspectiva, os participantes exercitarão sua autonomia, pois terão a responsabilidade de levar adiante o programa Alunos de Cristo em suas escolas, favorecendo a criação de núcleos de consagração, comunhão e evangelismo nos ambientes de ensino.

Motivos para aderir ao Programa
  • Inserção da UPA em redes de ensino, alargando fronteiras e contatos;
  • Interação prática com adolescentes do bairro e comunidade local;
  • Interação prática com adolescentes de outros bairros e outras comunidades;
  • Possibilidade de outros adolescentes sentirem-se atraídos pelo potencial inovador e criativo dos participantes do programa;
  • Os participantes exercem sua autonomia e liberdade;
  • Abordagem de temas complexos (drogas, sexualidade, afetividade, etc) sem que haja constrangimento ou formalismo, já que os participantes utilizarão técnicas dinâmicas e contextualizadas;
  • Baixo custo;
  • Mobilização de grupos nas escolas;
  • Extensão da igreja nas escolas, dando continuidade ao trabalho da UPA.
Objetivos
  • Alcançar a comunidade em que a igreja está inserida;
  • Alcançar diferentes comunidades e redes de ensino;
  • Evangelizar adolescentes com um modo agradável e eficaz, inserindo o Evangelho no ambiente de estudo e em práticas cotidianas;
  • Desenvolver a autonomia dos adolescentes da UPA;
  • Minimizar os problemas afetivos que normalmente atingem os estudantes adolescentes (depressão, solidão, insegurança etc);
  • Pregar o evangelho de forma contextualizada, dinâmica e atual;
  • Oferecer meios para que dentro das escolas sejam criados núcleos de consagração, comunhão e evangelismo.
Quem organiza?
  • O Secretário Sinodal (se feito pela Confederação Sinodal) ou
  • O Secretário Presbiterial (se feito pela Federação do Presbitério) ou
  • O conselheiro/orientador junto ao pastor (se feito por UPA de uma igreja local)
Quem participa?
  • A Federação ou Confederação da União de Adolescentes, representada pela UPA local, na pessoa de seus líderes.
  • Líderes adolescentes eleitos pelo grupo com a aprovação do líder local.
  • Podem fazer parte do programa os adolescentes que forem voluntários participantes e atuantes na UPA local.
Foco Principal

Estudantes da rede regular de ensino, ou de outros ambientes educacionais, incluindo assim o 2º Segmento do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Profissionalizante, Ensino Superior e demais centros de formação reconhecidos e autorizados pela liderança da UPA.

Etapas do Programa

I) Inscrição de participantes – Fazer um rol de adolescentes interessados em participar do programa e um cadastro, contendo as principais aptidões e interesses, bem como a escola ou ambientes de ensino que freqüentam.

II) Contato com as escolas – O líder da UPA local ou representante deverá manter contato formal com a Supervisão Escolar do estabelecimento de ensino no qual se pretende executar o programa. Neste contato devem ser explicitados os objetivos do trabalho (observar os objetivos do programa Alunos de Cristo), fazendo com que a escola autorize o programa, conheça as intenções da UPA e que posteriores indisposições não atrapalhem o sucesso do evangelismo.

III) Oração Individual – Todos os participantes devem estar em constante oração, pedindo sabedoria e colocando-se sempre nas mãos de Deus. D.M. Llooyd-Jones escreveu: “Aquilo que nós não conseguimos fazer em cem anos, Deus faz em uma hora”.

IV) Contato com outros jovens cristãos – O programa deve estabelecer e manter contato com outros jovens, explicitando o desejo na realização do trabalho e os convidando para que ajudem no mesmo.

V) Oração coletiva – Além de orar individualmente, antes e durante a execução do programa os participantes devem procurar aumentar a quantidade de jovens no grupo de oração.

VI) Definição do líder – Deve-se envolver a todos para que se sintam motivados, porém, em cada trabalho realizado, algum dos participantes deverá assumir a liderança.

VII) Definição dos aspectos funcionais – De modo racional e sistematizado, os participantes devem definir dias, horários e locais para a realização das reuniões, levando em conta as possibilidades, condições e peculiaridades de cada estabelecimento de ensino.

VIII) Planejamento e organograma – Em cada escola e encontro poderão ser utilizadas diferentes técnicas e metodologias. Para isso, os participantes deverão fazer cotidianamente a organização da fluência do trabalho. Exemplos: louvor, mensagens, testemunhos, oração, encenações, etc.

IX) Ação individual – Os participantes devem ser orientados para que possam agir como benção em seu testemunho pessoal.

X) Execução do programa – Os grupos organizados deverão criar espaços de consagração, comunhão e evangelismo dentro das escolas. As reuniões podem ser diárias, semanais, mensais, etc, buscando sempre a pregação do Evangelho, a expansão do Reino de Deus e a interação com diferentes jovens.

XI) Sintonia com a direção – Como rotina, as lideranças do programa devem informar os procedimentos utilizados e os resultados alcançados à liderança da UPA (aconselha-se o registro em relatórios). Os participantes devem ser conscientizados de que não podem fazer nada sem a aprovação da direção, e estimulados a confiar em Deus, agindo de acordo com as regras estabelecidas.

XII) Divulgação – Para que o trabalho tenha sucesso e abrangência, a divulgação deve ser criativa e cativante, buscando ética e sabedoria em Deus para isso.

Metodologias a serem aplicadas

Os métodos a seguir devem ser aplicados de acordo com a realidade de cada ambiente de ensino, pois aquilo que pode ser executado em determinada escola não significa necessariamente que funcionará eficazmente em outra. Além disso, as idéias abaixo sugeridas podem ser adaptadas a cada estabelecimento educativo.

A) Métodos específicos

  • Turma Gospel: realização de encontros diários ou semanais nos estabelecimentos de ensino, visando pregar o Evangelho aos estudantes. As reuniões podem ser feitas antes das aulas, no intervalo ou após as aulas, sempre em horário que seja compatível e que não prejudique a rotina da escola ou os estudos dos alunos. As reuniões devem ser alegres, dentro de um ambiente descontraído, sem, contudo, perder o conteúdo e a integridade bíblico-cristã. O programa deve envolver louvor, oração, testemunhos ou exposição de um texto bíblico.
  • Clube de Oração: as reuniões do clube de oração seguem os mesmos princípios já exarados anteriormente, mudando apenas a programação. Aqui se deve priorizar a oração; exaltando o valor da intercessão para a vida dos adolescentes e para a própria escola.
  • Projeto recreio: programação que acontece no intervalo e que visa oferecer aos alunos algo opcional para tal momento. Aqui podem ser realizadas peças teatrais, pantomima, esquetes, etc. Tudo dependerá da criatividade de cada equipe, das disponibilidades físicas da escola, do tempo disponível e da permissão do quadro administrativo do estabelecimento de ensino.
  • Discipulado: ministério específico aos alunos que já foram alcançados por Jesus. O discipulado deve ser executado em momentos reservados, à parte do trabalho que pode ser assistido por qualquer aluno. O objetivo também é formar novos líderes dentro do “Alunos de Cristo”. O discipulado pode visar o aperfeiçoamento bíblico dos novos convertidos, bem como capacitação para a equipe que desenvolva o programa, buscando conhecer mais e estar sempre renovando os conhecimentos e aptidões evangelísticas. Cada novo convertido deve ser apresentado ao pastor.
  • Oficinas de teatro: com objetivo evangelístico ou formador (preparar pessoas para o ministério de evangelização), consiste em fazer apresentações teatrais sobre temas concernentes ao Evangelismo durante os intervalos das aulas.
  • Distribuição de material evangelístico: promover periodicamente ou de tempos em tempos farta distribuição de folhetos evangelísticos para todos os alunos da escola. A distribuição pode ser feita antes da entrada dos estudantes ou no encerramento das aulas.
  • Ministério Social: como extensão do trabalho realizado nas escolas, os participantes do programa podem ser despertados através da assistência social para ações que visem ajudar àqueles que passam por diversas necessidades. Dando unidade ao programa, durante os encontros realizados no ambiente escolar, podem ser arrecadados bens materiais, por iniciativa dos próprios alunos, para tais finalidades.
  • Acampamentos ou retiros espirituais: os acampamentos criam vínculos entre os colegas e fortalecem a equipe. Ademais, é nos acampamentos que podemos mostrar que ser cristão não é algo chato e ultrapassado. Sob a égide da liderança da UPA local, os acampamentos devem ser idealizados e organizados criteriosamente. Nos acampamentos ou retiros deve se estabelecer uma programação atrativa e dinâmica, sem perder o seu propósito, que é a evangelização. Esta metodologia deverá ser realizada pelo menos uma vez ao ano, de preferência com um custo zero (ou baixo custo) para os participantes, ou seja, devem ser traçadas estratégias, como patrocinadores que podem ser desafiados a adotarem acampantes, para que os adolescentes não sejam onerados e para que todos possam participar, independentemente de suas condições financeiras.

B) Técnicas Gerais

Durante a execução dos métodos específicos, devem ser empregadas uma ou várias técnicas abaixo:

  • Utilização de cânticos simples e evangelísticos;
  • Mensagens claras e objetivas, com ênfase na pessoa de Cristo;
  • O uso de testemunhos (sem exageros) para a confirmação da mensagem pregada;
  • Ética e carinho no trato dos visitantes, dando sempre boas-vindas aos mesmos e deixando-os à vontade;
  • Orações sinceras, com traços de informalidade;
  • Utilização de brincadeiras, dinâmicas e quebra-gelos;
  • Uso de recursos visuais, clipes musicais e outros materiais de apoio;
  • Realização esporádica de festas de confraternização entre os colegas, participantes e ouvintes;
  • Líderes suplentes de prontidão, para que, se por acaso o líder principal estiver ausente, haja sempre uma outra pessoa garantindo que o trabalho não sofra perda de continuidade;
  • Recorrer a este material (manual Alunos de Cristo), sempre que houver dúvidas;
  • Reuniões de planejamento todos os meses;
  • Estudo e organização antecipados;
  • Sondagem das necessidades e peculiares dos estudantes de cada escola. Os participantes devem conhecer os problemas e angústias que envolvem os seus colegas para estarem preparados e ter sempre uma mensagem de Deus para eles;
  • Envolvimento do grupo na reunião, buscando uma postura dialogada, e não, dogmática.
Metas a serem atingidas
  • Pregar o evangelho nas redes de ensino;
  • Levar a UPA para dentro das escolas;
  • Mobilizar estudantes, criando sólidos núcleos de consagração, comunhão e evangelismo;
  • Trazer para a Igreja jovens e adolescentes que foram alcançados com o programa Alunos de Cristo;