Vale a pena esperar

DRA. ANDRÉIA DE CAMPOS
Quando o assunto é a sexualidade a UPA pode dizer: Vale a pena esperar! Temos desafiado a adolescência presbiteriana a vivenciar os princípios bíblicos de pureza e santificação, a manter um namoro na presença de Jesus e esperar para experimentar o sexo dentro do casamento. Vale a pena esperar é um programa de conscientização dos princípios cristãos para a sexualidade. Não se trata de uma campanha, cuja duração precisa ser estabelecida, mas de um programa cíclico que seja capaz de acompanhar e fortalecer os adolescentes em suas decisões na área sexual.

Conversas

Definição do Programa

Quando o assunto é a sexualidade a UPA pode dizer: Vale a pena esperar! Temos desafiado a adolescência presbiteriana a vivenciar os princípios bíblicos de pureza e santificação, a manter um namoro na presença de Jesus e esperar para experimentar o sexo dentro do casamento. Vale a pena esperar é um programa de conscientização dos princípios cristãos para a sexualidade. Não se trata de uma campanha, cuja duração precisa ser estabelecida, mas de um programa cíclico que seja capaz de acompanhar e fortalecer os adolescentes em suas decisões na área sexual.

Motivos para aderir ao Programa
  • É grave e crescente o número de gravidez na adolescência em todo o Brasil. A questão vem sendo trabalhada pelos governos, no entanto, sem a participação efetiva da família e da Igreja, a história poderá não ter um final feliz.
  • Os adolescentes necessitam receber orientação de fonte segura, real e próxima, minimizando assim as possíveis influências nocivas que permeiam a temática da sexualidade.
Objetivos
  • Levar o adolescente a pensar antes de responder às pressões do seu corpo, dos amigos e deste mundo.
  • Pensar e decidir com base no que ensina a Palavra de Deus, firmado nos conceitos bíblicos, morais e éticos.
  • Formar adolescentes conscientes e convictos de suas decisões e escolhas.
Quem organiza?

O Secretário Sinodal (se feito pela Confederação Sinodal) ou O Secretário Presbiterial (se feito pela Federação do Presbitério) ou O conselheiro/orientador junto ao pastor (se feito por UPA de uma igreja local).

Quem participa?
  • Toda a UPA deve se envolver. O interesse é falar a todos e com todos compartilhar os princípios das Sagradas Escrituras.
  • Nos níveis da federação e confederação podem-se trabalhar grupos, evitando assim a perda da atenção em função do grande número de adolescentes.
Foco Principal

Falar ao coração e à mente do adolescente, visando ensiná-lo a agir segundo a Bíblia, confrontá-lo com a Palavra e desafiá-lo a viver o evangelho de Cristo. O “mundo” faz o que não agrada a Deus, a pressão desse século tem sido cruel especialmente com os adolescentes e, por isso, precisamos mostrar-lhes o caminho da santificação.

Etapas do Programa

I) Definição de divulgação. Perceba que a divulgação veio antes de tudo, isto para mostrar que as demais escolhas dependem dela. Excelentes encontros têm pouca audiência por conta de péssima divulgação. Criar e imprimir cartazes não basta. É necessário um trabalho mais intenso com ligações, cartas, e-mails e até o uso de mídia como o rádio.

II) Definição de data, local e horários. O local deve ser de fácil acesso para a maioria e precisa ter uma estrutura básica que permita um ambiente saudável e agradável.

III) Definição de preletor ou preletores. Os preletores devem ter conteúdo e capacidade de comunicação com os adolescentes.

IV) Apoio paralelo. Uma equipe de conselheiros disponíveis para o local e atendimentos posteriores é de fundamental importância para o acompanhamento e apoio. Gente que ame o adolescente e saiba estar com ele poderá ser útil para ouvi-lo e ajudá-lo em suas lutas nesta área. O atendimento pode ser pessoal ou virtual, quando do uso de e-mails.

V) Intercessão. Uma equipe de intercessores antes, durante e após a aplicação do programa constrói um tempo oportuno de oração pelos adolescentes e suas questões.

Metodologia a ser utilizada

Este é um programa que adota a metodologia de ciclos. Cada ciclo é desenvolvido em algumas fases:

1ª Fase: debater com os adolescentes as fontes formadoras de conceito a respeito da sexualidade.

  • A cultura – sempre exerce grande influência sobre todos, daí a importância de se observar o quanto ela aborda questões referentes à sexualidade. • A educação e os modelos que recebemos – a família é o principal berço da sexualidade. Traumas e tabus são criados na família e saber discernir e encontrar soluções é um desafio da liderança.
  • Os meios de comunicação – a mídia brasileira é rica em expor a sexualidade de forma contundente. Há presença de uma sexualidade cada vez mais precoce: as novas mídias, como a Internet, abriram frentes para uma sexualidade descartável, não compromissada e irresponsável.
  • A ciência – Deus nos criou seres sexuais e por isso precisamos saber a maneira como quis o Senhor que nos realizássemos nesta área. • A experiência pessoal – uma iniciação sexual fora dos planos de Deus pode resultar em sérios problemas para o adolescente. Saber a história de cada um é um caminho para ajudá-los a chegar ao equilíbrio.
  • A Bíblia – o que diz a Palavra de Deus sobre o sexo? Este é o ponto principal, afinal como cristãos precisamos compartilhar o que nos ensina a Palavra sobre o assunto.

2ª Fase: O que está escrito na Bíblia sobre a sexualidade? Fundamentos bíblicos para relacionamentos saudáveis

  • Provérbios 7. 7 a 27 – Entendendo os perigos da sedução.
  • II Sm 11.1-17 – Abordando a experiência de Davi e aprendendo nos seus erros.
  • I Pe 2.11 – Percebendo a guerra interna.
  • I Co 11.1 – Respondendo à frase “todo mundo faz” com a pergunta: Quem são nossos modelos?
  • Ef 4.17 a 5.3 – O velho e o novo homem, criado segundo Deus.
  • Fp 4.8 – Povoando o pensamento com o que faz bem e edifica o espírito.
  • I Co 6.12-20 – Descobrindo a pureza naquilo que convém e edifica, conhecendo os riscos de se unir na prostituição.
  • Hb13.4 – A dignidade e honradez de um relacionamento baseado em lealdade e amor.
  • I Ts 4.3 – 8 –A vontade de Deus é a nossa santificação.
  • At 15.20,29, 21.25 – A abstenção das relações sexuais ilícitas, isto é, fora do tempo de Deus.
  • I Co 3.16 e 17, 6.19 – O nosso corpo é o Templo do Espírito.
  • Mateus 5.28 – A intenção impura e o perigo da masturbação. Aprendendo o caminho para vencer a tentação
  • Mateus 4.1 a 11 – Jesus já venceu e nos ensinou o caminho.
  • I Co 6.18, II Tm 2.22 – Fugir da impureza e das paixões da mocidade. Corra!
  • Mc 14.38 e I Pe 5.8 – A vigilância e a oração são armas para lidar com a fraqueza da carne.
  • I Co 10.12 – A queda geralmente se dá quando achamos que não cairemos.
  • I Co 10.13 – Deus nos dá o livramento para suportarmos as pressões.

3ª Fase: Deus fez tudo formoso. A sexualidade como criação de Deus

  • A bênção da sexualidade na hora certa.
  • Sexo não é pecado, nem sujo, nem algo vergonhoso. Sexo é uma criação de Deus.
  • O sexo não é mera necessidade biológica cujo único propósito é a reprodução da espécie humana.
  • O sexo é também para o prazer. Marido e esposa devem desfrutar da maravilha do sexo.
  • Há alegria em desfrutar o sexo no casamento – Provérbios 5.18 e 19.
  • O sexo é um presente de Deus para o casamento – Gênesis 2.24.
  • A bênção do mútuo pertencimento – I Coríntios 7.3 a 6.
Metas a serem atingidas com o programa
  • Capacitar adolescentes a lidarem sabiamente com o sexo, a partir dos princípios estabelecidos na Palavra de Deus.
  • Desenvolver a habilidade de decidir diante das pressões impostas pela carne e o mundo